Boas práticas aos estagiários!

10 Dicas de etiqueta profissional no ambiente hospitalar

  1. Compromisso e assiduidade;
  2. Não correr!
  3. Não falar alto;
  4. Uso de adornos no ambiente hospitalar;
  5. Locais reservados para alimentação;
  6. Etiqueta para fumantes;
  7. Cuidar do que fala no trabalho;
  8. O corpo fala;
  9. Privacidade do paciente;
  10. Um comportamento compatível.

Compromisso, Assiduidade e Pontualidade

Credibilidade: a avaliação de um profissional que não cumpre com algum prazo de entrega sem justificativa é ruim. O mesmo acontece quando ele não cumpre com horário de entrada, duração do almoço, atrasa para reuniões ou falta sem explicação. Os gestores e os líderes passarão a não confiar nesse colaborador.

Estagnação: com a imagem prejudicada pela falta de compromisso, o colaborador pode ser colocado de escanteio quando houver oportunidade de crescimento.

Influência: esse comportamento negativo pode acabar servindo como referência para que outros funcionários façam o mesmo. Por isso, é ideal que o gestor tenha uma posição firme ao conversar sobre o comportamento errôneo, mostrando qual é o problema, ajudando a chegar em uma solução e cobrando resultados.

 

Produtividade: atrasos e faltas são os inimigos de uma entrega de trabalho bem feita. A qualidade reside na dedicação e concentração, características que não podem ser alcançadas caso o funcionário não esteja na empresa. A falta de assiduidade e pontualidade podem ter forte atuação na perda de eficiência do profissional, na queda da produtividade e no acúmulo de atividades.

Finanças: muitas empresas têm punições severas em relação a atrasos, faltas e não entrega de trabalhos. Algumas organizações têm descontos na folha de pagamento pelas horas não trabalhadas e outras também aplicam multas pelo não cumprimento de prazos.

Queda de resultados: a queda de produtividade e ausência do colaborador pode acarretar na saída de alguns clientes e, consequentemente, na diminuição de indicadores da área e da organização. Essas atitudes podem se tornar mais sérias a medida que o tempo passa, podendo trazer prejuízo sério para a saúde financeira da empresa.

Apesar do nome, corredor não é lugar de correr!

Caminhe. Assim você evita acidente, não incomoda nem assusta os pacientes e a equipe assistencial. E tenha cuidado redobrado com as esquinas dos corredores: sempre faça a conversão com atenção para não trombar com alguém. Imagina trombar de frente e derrubar alguém? 

Este cuidado vale também para quem tem o hábito (ruim) de andar olhando para o celular. Convido você a repensar esta atitude, pois tenho certeza de que não vai querer atropelar um paciente de muletas ou você mesmo acabar rolando as escadas, certo?

Por fim, lembre-se de cuidar para não obstruir a passagem da equipe assistencial e dos pacientes. Sempre dê a preferência de passagem ao cliente interno e externo (e seja proativo, não espere que te peçam licença). 

Hospital é lugar de se falar baixo!

Fale baixo em TODAS as dependências do Hospital, inclusive nas escadas, pátios e corredores.

Esta é uma atitude de respeito aos pacientes que podem estar com dor e sofrendo. Saiba que para sua boa recuperação o silêncio é um forte aliado.

O silencio é também uma atitude de respeito ao trabalho da equipe assistencial. Lembre que existem profissionais responsáveis por controlar os horários e quantidades de medicamentos para diversos pacientes, além de realizar monitoramentos em tempo real.

Não podemos perturbar a concentração destes profissionais, pois um erro da parte deles pode ser fatal ao paciente.

A segurança vem antes da vaidade!

Outra questão importante para os colaboradores que atuam dentro de serviços de saúde, inclusive laboratórios, é sobre o uso de adornos.

Segundo a NR-32, que determina as regras para segurança no ambiente ocupacional em saúde, os adornos incluem anéis, aliança, relógio, pulseiras, brincos, piercing, presilha de cabelo e qualquer outro objeto que possa facilitar que um risco previsto se torne um acidente.

Esses objetos não devem ser usados porque facilitam o acúmulo de microrganismos e não permitem a lavagem correta das mãos, que acabam não secando completamente, acumulando assim gotículas de água e sabão onde estarão os focos de contaminação. 

Um prato cheio para o desrespeito!

Sobre alimentação no ambiente hospitalar, importante lembrar dessas 03 regras:

  1. Não consuma alimentos e bebidas em locais inapropriados;
  2. Não guarde alimentos em locais que não tenham sido planejados para esse fim;

  3. Não utilize pias de trabalho para fins que não foram planejadas.

Essas são regras de segurança estabelecidas pela NR 32 e são necessárias para evitar o aparecimento de insetos e outros vetores no ambiente. Além disso, se alimentar em locais inapropriados é um grande risco biológico para o próprio colaborador que faz isto.

Antes de comer, lave bem as mãos e antebraços com água, sabão e álcool. Sua saúde agradece. 

Não fume nas dependências internas do hospital!

Nunca fume nas dependências internas do hospital, mais do que uma questão de respeito, isto é proibido por Lei.

Também não jogue sua bituca de cigarro no chão. Saiba que ela leva em média 5 anos para se decompor no meio ambiente. A etiqueta profissional pede que você segure a sua bituca de cigarro até encontrar uma lixeira ou “bituqueira”. Outra opção é apagar a bituca e guardá-la de volta no maço de cigarros até que você encontre uma lixeira. 

Após fumar nas áreas externas destinadas, lembre-se de lavar as mãos e de fazer a higiene bucal. Isso também ajudará na sua boa imagem pessoal.

Tratar todas as pessoas bem também envolve a escolha do seu linguajar!

Não fale sobre religião, política, futebol ou outros assuntos polêmicos quando estiver no trabalho, em especial, quando estiver próximo ao cliente.

Existem extremistas que até brigam para defender sua opinião e você não vai querer confusão no seu ambiente de trabalho.

Outro ponto a refletir é sobre tocar alto no trabalho musicas religiosas. Sabemos que essas músicas sempre trazem um teor de otimismo. Mas, não estamos no hospital com intuito de “pregar” para os colegas e cliente, então esta atitude pode ser mal vista. Da mesma maneira, devemos evitar alguns termos religiosos no linguajar.

Por fim, não discuta seus assuntos pessoais (íntimos) próximo ao cliente. Na verdade, o inverso pode até acontecer de estamos ouvindo o cliente – se ele quiser falar – a desabafar sobre seus problemas. Mas devemos preservar nossa intimidade no ambiente profissional, tendo bom senso e não esquecendo que a nossa finalidade ali é servir, atender bem e levar satisfação. 

O corpo fala!

Postura corporal cuidadosa no trabalho!

Então, não fique de braços cruzados quando estiver conversando com alguém. Fazer isto é como se você estivesse formando uma barreira de proteção, afastamento, falta de interesse, raiva ou desagrado. 

Então, não fique de braços cruzados quando estiver conversando com alguém. Fazer isto é como se você estivesse formando uma barreira de proteção, afastamento, falta de interesse, raiva ou desagrado. 

Deixar o “peito aberto” é mais simpático e gera confiança, como se sua postura estivesse dizendo: você é bem-vindo!

E quando um cliente estiver falando com você, não responda de cabeça baixa, nem fique olhando para o celular. Isso demonstra falta de interesse por quem está a sua frente.  Olhar nos olhos é a melhor forma de mostrar consideração e respeito.

Especial atenção para a sua postura corporal durante as reuniões: cuide da postura como se senta na cadeira. Olha a imagem a seguir e avalie o que cada postura corporal está “dizendo” sem palavras. 

Sentar-se de forma desleixada passa uma idéia de indiferença ao que ocorre à sua volta. Enquanto se sentar corretamente, além de saudável (ergonomia) é bom para sua imagem.

 Seja rápido e o mais discreto possível no seu serviço. 

Algumas vezes, atenderemos setores onde haverá pacientes nus, como no centro cirúrgico e na UTI. É fundamental agir naturalmente perante a nudez e não ficar encarando. Somos profissionais sérios e nos comportamos de forma absolutamente ética

Privacidade do paciente!

Aqui vale respeito, respeito e mais respeito!

É uma atitude totalmente proibida fotografar pacientes, acompanhantes e funcionários do Hospital. Por isso, evite fotos e selfies durante o trabalho. E caso seja preciso tirar alguma foto de equipamento ou do serviço de manutenção, que sejam tomados todos os cuidados para que esteja longe de pacientes.

Falando ainda sobre respeito a privacidade dos pacientes, antes de entrar em um quarto/enfermaria, peça autorização para a equipe de enfermagem. Também evite entrar em ambientes onde estejam acontecendo procedimentos médicos, a não ser que sua presença tenha sido explicitamente solicitada.

E mesmo nesses casos com autorização da equipe assistencial, devemos sempre respeitar a privacidade e sossego do paciente, pedindo licença e informando o motivo de estar entrando ali.

Um comportamento compatível!

Entenda a solenidade do ambiente e se comporte de maneira compatível!

Hospitais são ambientes SOLENES, ou seja, que denotam importância, seriedade e gravidade.

Portanto, precisamos nos comportar de forma compatível, entendendo que quanto maior for a criticidade do ambiente médico, maior será o nível de solenidade em nosso comportamento. Setores como uma UTI, por exemplo, requerem um comportamento mais grave.

Alguns pacientes podem apresentar quadros físicos estranhos aos comuns, ou mesmo chocantes para quem não está acostumado ao ambiente hospitalar.

Somos profissionais de apoio à saúde, então precisamos lidar com essas situações com naturalidade. Mesmo que se sinta chocado com alguma situação, o bom profissional deve possuir equilíbrio emocional para enfrentar com normalidade. Se isso não for possível, saia do local, se recupere e volte ao trabalho. 

Também não podemos ser curiosos. A melhor regra de conduta indica que o profissional técnico de imobilização ortopédica deve se manter no ambiente assistencial apenas se sua presença for útil e solicitada. Do contrário, poderá estar atrapalhando o atendimento dos pacientes. 

Os hospitais esperam o máximo de descrição por parte dos profissionais do quadro técnico.

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